Na Fazenda dos Cordeiros temos uma família de Mico Leões Dourados, que gostam muito de brincar em torno da nossa sede, mas eles não são fáceis não...arteiros, brincalhões e nobres, eles só aparecem quando querem...ainda bem...risos...
Aqueles que nos visitam podem, caminhar pelas nossas trilhas, conectando fragmentos , protegidos e sustentáveis da Mata Atlântica.
Pelas trilhas da Fazenda dos Cordeiros, ora fáceis, ora aberta, ora fechada, vamos desviando de um pouco de lama e de galhos, desbravando agroflorestas de Palmito Jussara, cafezais, bananas e muitas outras frutas.
Para quem caminhar podemos jurar que vai ver, ao menos, sinais na natureza da presença do Mico Leão Dourado, é tão garantido como ver um de nossos gnomos.
Ou melhor, nossos simpáticos e saudáveis micos-leões-dourados que vivem na Fazenda dos Cordeiros são monitorados pela Associação Mico-Leão-Dourado... e existem de verdade!
Uma família, oito indivíduos, com uma das fêmeas gravidas, povoam nossas Agro Florestas, e aparecem sem medo para os visitantes. Quando isso acontece não é raro que se prenda a respiração. Os micos chegam devagar e com o sol batendo em seu pêlo cor de ouro é difícil não se emocionar.
Em Silva Jardim, graças ao trabalho desenvolvido pela AMLD por mais de 30 anos, pode-se observar de perto na Fazenda Afetiva e mais recentemente no Parque do Mico Leão Dourado, os movimentos ariscos dos Micos, mediante pre agendamento.
Quem nunca viu nosso Mico Leão Dourado estampado nas notas de R$ 20?
É contagiante ver o Mico solto na natureza, apenas possível graças ao trabalho da AMLD, que tirou a espécie endêmica de Silva Jardim da condição de 200 indivíduos, no início dos anos 1970, para mais de 2000 Micos, atualmente espalhados pelas propriedades rurais de Silva Jardim e arredores.
O Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado começou na década de 70, com a cooperação entre o Instituto Smithsonian/Zoológico Nacional de Washington, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, atual IBAMA, e a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, atual INEA, por meio do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro.
Em 1974, foi criada a Reserva Biológica de Poço das Antas, hoje casa de muitos Micos. Em 1992, o trabalho de preservação, proteção e pesquisa passou a ser capitaneado pela Associação Mico-Leão-Dourado.
A maioria dos Micos preservados vivem fragmentos de Mata Atlântica, em propriedades rurais privadas, RPPNS e agroflorestas, como a Fazenda Afetiva no Imbaú, que abre suas portas para visitação, em parceria com a AMLD, mediante prévio agendamento ou mesmo a Fazenda dos Cordeiros, onde quem nos vista tem a grande chance de ser avistado pelo Micos. Depende da sorte e boa vontade dos nossos Micos....risos...
Na Fazenda dos Cordeiros nossas trilhas são perfeita para os fãs do ecoturismo, ou Turismo EcoRural, como gostamos de chamar, onde a visita inclui não apenas um eventual encontro com os animaizinhos dourados, mas também explicações sobre a vida no campo como ela é.
A Fazenda dos Cordeiros é uma fazenda de verdade, com seus pilares de sustentabilidade baseados na produção de mudas de árvores de Mata Atlântica, Agroflorestas com certificação orgânica e Turismo EcoRual.
Caminhado na Fazenda dos Cordeiros ou simplesmente descansando a sombra de uma Sapucaia, podemos vêr um Mico pulando para cá, outro para lá, procurando as frutinhas que adoram como por exemplo as da Grumixama, tradicional da Mata Atlântica, e que ainda sobram pra fazermos deliciosas geleias que podem ser compradas.
As grumixamas, afinal, não é daquelas frutas encontradas em feiras e mercados. “São muito saborosas e parecidas com as jaboticabas”, avisa Helena Herdy, que colabora na organização das atividades do Turismo EcoRural na Fazenda dos Cordeiros, enquanto mostra a Palmeira Jussara, outra árvore frutífera em que a espécie faz a festa, como também os ingá e as carrapetas. “Os Micos também gostam e comem bananas, plantadas para o manejo das Agroflorestas na Fazenda dos Cordeiros”, completa helena.
Conhecer a Mata Atlântica também faz parte do passeio na Fazenda dos Cordeiros. Sua conservação, conexão e sustentabilidade é um dos objetivos da Fazenda dos Cordeiros e seus parceiros como principalmente a AMLD, IIS, Selva Green e Instituto Rios Verdes dentre outros
A Fazenda dos Cordeiros além das RPPNs, Cachoeirinha e Rabicho da Serra, realiza trabalhos de restauração florestal, com ênfase nas agroflorestas e plantio de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica nos corredores verdes.
Segundo dados da AMLD “Para salvar o Mico leão Dourado nossa meta é ter 2 mil indivíduos em uma área de 25 mil hectares de floresta. Chegamos aos 2000, mas esbarramos na questão do espaço: temos entre 12 e 13 mil hectares de matas protegidas e conectadas. É pouco. Por isso, trabalhamos no replantio de áreas privadas, numa relação de confiança com os proprietários", explica Luís Paulo Ferraz, superintendente da Associação.
A Fazenda dos Cordeiros gosta de enfatizar a necessidade da sustentabilidade das páreas plantadas. Aqui, todo visitante participa da iniciativa e plantar sua própria árvore de Mata Atlântica, que ele mesmo pode escolher entra as mais de 150 espécies diferentes semeadas no Horto A², aqui da Fazenda dos Cordeiros.
Quem puder compartilhar dessa experiencia é sempre muito bem-vindo e assim não será só observado pelos micos-leões-dourados, mas também colaborará com a manutenção do seu habitat.
Que tal? Basta combinar e agendar com a Helena.
Uma fazenda que Recebe!
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